terça-feira, 21 de dezembro de 2010

* ..sobre Yule.. *


YULE
Solstício de Inverno, 21 a 23 de Dezembro: a Festa do Renascido

"Yule significa «roda», o símbolo do sol renascendo milagrosamente nesta época de total escuridão. Este renascido não se refere só ao sol físico, que parece renascer das trevas maternais, trazendo a esperança de novos dias, longos e cheios de luz. Não se refere só também à promessa de fecundidade dos campos que com os seus raios de luz e os dias em crescendo gradual garantem a fertilidade das hortas e dos pastos, mas sobretudo o Renascer da Alma na carne. O Renascido é a Alma desperta no Corpo. Ele é a Chispa Divina que soterrada no fundo da alma humana nossa mãe que nesta época do ano, em virtude de vários contextos cósmicos e terrestres, é mais fácil despertar como princípio motriz duma nova personalidade.

"A noite do Solstício, a noite mais longa do ano.
Agora, a escuridão triunfa: no entanto, recua e transforma-se em luz.
O fôlego da natureza está em suspenso: todos aguardam, enquanto dentro do caldeirão o rei da escuridão é transformado em criança da luz.
Aguardamos a chegada do amanhecer, quando a Grande Mãe dará à luz novamente a divina Criança do Sol, que é o portador da esperança e a promessa de Verão. Esta é a quietude atrás do movimento, quando o próprio tempo pára, o centro que também é a circunferência de tudo.
Estamos todos acordados na noite. Giramos a roda para que ela traga luz. Invocamos o sol do ventre da noite." * Starhawk

Símbolos no altar e no ritual: o caldeirão com vela a arder dentro dele, o cepo ardente, a fogueira na lareira, a árvore verde, a roda de azevinho e a hera entrançada. Pão com frutos secos."

in Agenda Lunarte 2010
o texto é da autoria de Gilberto de Lascariz e Melusine de Mattos, publicados na edição do Mandrágora - O Almanaque Pagão 2009 "Usos e Costumes Mágicos da Lusitânia", da editora Zéfiro.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

* sobre a Aranha.. *


"É a tecelã dos sonhos da humanidade. A sua teia engloba tudo aquilo que vive. Tece o destino dos homens e de todas as criaturas. É um guia que lhe permite dominar a arte de tecer os sonhos e a realidade numa amálgama que se revelará positiva para as suas realizações. Com a ajuda dela, aprenderá a materializar os seus desejos e a sonhar a sua vida."

(retirado do livro "Práticas e Rituais Xamânicos" de John Creek)