sexta-feira, 25 de março de 2011

cesto ORTOGRÁFICO






Cesto ORTOGRÁFICO
[colecção SUL]

cesto MAÇÃS






Cesto MAÇÃS
[colecção SUL]


Cesto NAUFRÁGIO






Cesto NAUFRÁGIO
[colecção SUL]


cesto POBREZA







Cesto POBREZA

[coleção SUL]

quarta-feira, 23 de março de 2011

* ..sobre Ostara.. *



OSTARA
Equinócio de Primavera, 20 a 23 de Março: a festa da Natureza

"Os dias e as noites têm agora um tempo igual. A partir daqui os dias crescem e as noites tornam-se mais curtas. Os intensos odores de flores e o frémito de vida exercem um efeito estimulante, simultaneamente sobre a nossa libido e a nossa actividade mental. Sente-se um forte desejo de liberdade e expansão. Todos os rituais de renovação da Primavera se iniciavam com um esconjuro de tudo o que era velho e inercial pois pelos ritos da mesma libertamo-nos das forças do Inverno de maneira abrupta e violenta, para que não haja possibilidade de retorno das forças da decrepitude invernal. Simultaneamente mantemos de forma clara o nosso vínculo com os Antepassados e herdamos o legado deles, a força acumulada de sua Sabedoria e Protecção para o Futuro.

"Esta é a época do retorno da Primavera; tempo de alegria, o tempo da semente, quando a vida brota da terra e as correntes do inverno são rompidas. Luz e escuridão são iguais: é um tempo de equilíbrio, quando todos os elementos dentro de nós devem ser conduzidos para uma nova harmonia. O príncipe do sol estende a sua mão e a donzela da escuridão retorna da Terra dos Mortos, com o seu manto de chuva fresca, com doce aroma do desejo no seu hálito. Onde eles pisam, flores silvestres aparecem; quando dançam, o desespero torna-se esperança; a tristeza, alegria; a necessidade, abundância. Que os nossos corações se abram com a Primavera." Starhawk

Símbolos no altar e no ritual: ovos coloridos com desenhos alusivos ao crescimento e transformação, caldeirão adornado com flores de Primavera (cravo vermelho, rosa, trevo) e um círio aceso dentro dele, como se fosse um pénis dentro da vagina."


in Agenda Lunarte 2010
o texto é da autoria de Gilberto de Lascariz e Melusine de Mattos, publicados na edição do Mandrágora - O Almanaque Pagão 2009 "Usos e Costumes Mágicos da Lusitânia", da editora Zéfiro.